"A Suprema Felicidade" de Arnaldo Jabor por Thoni Litsz

Gente, hoje assisti ao filme Felicidade Absoluta do Jabour, e fiquei muito nostálgico e com saudades das pessoas que amo!

Saudades do tempo que eu morava em Minas, dos momentos em familia da minha infancia.

Se por um lado temos medo de amor,  por outro lado sabemos que o amor move nossas vidas...

O filme trata da visão do autor dos costumes do carioca, da boemia, da Lapa, dentro de um contexto do pós guerra.

 Considerando uma familia extremamente rigida em valores maxistas onde o homem era o único provedor da familia e a mulher apenas era criada para cuidar dos filhoe e ficar em casa ilhada, sem amigos e atividades profissionais.

O personagem do pai era um homem frustrado que apagava com sua autoridade o brilho de sua esposa  deixando-a  ainda mais infeliz e frustrada com sua vida.

O Ciúme que o marido sente do brilho de sua esposa faz com que ele mate a auto -estima e vontade de viver desta mulher.

 E a mesma sofre com a infidelidade do marido e sua derrota profissional, a privação financeira por não poder contribuir na renda familiar e mesmo não conseguindo dar a ela ,mais ele a priva de trabalhar fora impedindode conseguir sozinha estabilidade.

O ponto forte do filme é a relação que o Paulinho tem com seu avô.

Outra analogia importante é o amor que seu avô sente pela vida, a ânsia por viver, e pelo amor.

Suas frases como " Nunca tenha medo do amor", e muitas outras fazem do filme um cenário de lembranças de uma época de ouro do Rio de Janeiro.

Marco Nanini faz um avô, daqueles de verdade, me lembrou meu avô, e fiquei com muitas saudades, dos almoços de domingo... enfim... adorei...

A analogia entre a vontade de viver e o medo da morte sao pontos muito fortes no personagem avô!

Emfim sai do cinema com a seguinte frase dele:  Não tenha medo do Amor! Amar vale a pena!

vale a pena assistir...